Esta série explora o pior atentado a uma escola no Brasil, levantando questões urgentes sobre o acesso a armas, ódio online, misoginia e outros fatores que podem levar a episódios violentos como o massacre de Realengo.
Sobreviventes, familiares e funcionários revelam o que aconteceu em 7 de abril de 2011 na escola Tasso da Silveira. Polícia, imprensa e sociedade se perguntam por quê. Enquanto isso, um dado salta à vista: das 12 vítimas, 10 eram meninas.
O que vem depois de um massacre? Danos físicos e psicológicos; apagamento das vítimas na mídia; culto ao assassino na internet; não se fala em crime de gênero. A investigação é concluída, mas faltam respostas. E elas podem estar online.
Nos chans, fóruns extremistas online, e nos chats de games, incels são recrutados para matar e morrer por ódio e fama. Mas tudo poderia ser diferente. “O que estamos fazendo com nossos filhos em casa?” Pergunta a mãe de uma das vítimas.
Se o discurso de ódio crescente é a pólvora, a ampliação do acesso as armas é o fogo. Além dos traumas, os sobreviventes lidam com novos atentados pelo Brasil. 5 nos últimos 2 anos. A vida continua, mas é preciso lembrar para não esquecer.
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