Diante de uma rotina marcada por violência e corrupção, diversos moradores do subúrbio carioca lutam para sobreviver com dignidade, principalmente frente aos desmandos das milícias. Após a morte do Seu Chapa, o então policial Quirino passa a controlar o tráfico. No meio disso está Penha, viúva do ex-mandatário local.
Madrugada, fim de carnaval, o grupo de bate-bolas Agunia do Sapê encerra seu desfile. É mais um dia qualquer no subúrbio carioca, mas não para aqueles que discordam do projeto que tomou conta do bairro nos últimos anos: a milícia expulsou o tráfico de drogas e assumiu a região, controlando tudo e todos
Pela manhã Penha começa a procurar seu filho, que não dormiu em casa na noite anterior. Inicia-se sua jornada em busca de respostas e culpados. Quirino está abalado pela madrugada em claro e ciente que um novo problema está por vir.
Na hora do almoço Penha vai à delegacia prestar queixa do desaparecimento de seu filho. Mas surte pouco efeito porque, nesse projeto, milícia e polícia estão unidas. Beto, filho de Quirino, começa um plano para ajudar a crescer os negócios do pai.
Quirino quer resolver seus problemas com Penha até o fim da tarde e ele não vai descansar enquanto não a encontrar. Mas descobre que a traição está muito mais próxima do que imaginava.
A noite cai e é chegada a hora do acerto de contas final entre Quirino e Penha. Quando o sol caiu, ambos descobriram que as últimas vinte e quatro horas foram tudo, exceto um dia qualquer.
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