A minissérie conta, em quatro episódios, a história de homens poderosos que incluíram o Brasil no mapa econômico mundial nas primeiras décadas do século XX: Francesco Matarazzo, Percival Farquhar, Giuseppe Martinelli e Guilherme Guinle. Visionários, sonhadores e polêmicos, eles apostaram em empreendimentos que colocaram o país na trajetória para ser hoje uma das potências econômicas do século XXI.
O primeiro episódio conta a história do pioneiro da indústria brasileira. O jovem italiano perdeu tudo ao chegar ao país, em 1881, quando suas mercadorias afundaram no mar. Sem o seu investimento, ele começou a trabalhar como mascate para manter a família, até que teve a ideia de produzir localmente para substituir as importações, inicialmente banha de porco enlatada. Começa, assim, a construção de um verdadeiro império.
Matarazzo deu início à indústria no Brasil. Mas a infraestrutura do país ainda era precária e nem a capital, o Rio de Janeiro, tinha eletricidade. Sem infraestrutura, o Brasil era incapaz de desenvolver seu potencial industrial. Construir a estrada de ferro Pan-Americana e eletrificar o Rio de Janeiro foram suas primeiras iniciativas. Esta era a arena perfeita para um capitalista norte-americano ousado e ambicioso executar seu plano de construção de um país.
O imigrante italiano que chegou pobre ao Brasil, em 1888, e viu na Primeira Guerra Mundial a oportunidade de crescer. Sua vida será pontuada por negócios arriscados e empreendimentos ousados. Com lances que poucos se atreveriam a fazer, Martinelli vai fazer fortuna e mudar para sempre o horizonte da cidade de São Paulo. O Edifício Martinelli se tornaria seu próprio ícone de sucesso, assim como a mansão Matarazzo foi para o seu conterrâneo.
O Brasil da década de 1920 já demonstrava fortes sinais de crescimento e de organização, graças a homens como Matarazzo, Farquhar e Martinelli, que redesenharam o mapa do país em termos tanto econômicos quanto geográficos. Porém, um jovem ambicioso era o empresário mais interessado na construção de uma nação livre e rica: Guilherme Guinle. O Brasil finalmente lança as bases para sua industrialização verdadeira.
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