Finda a Guerra do Paraguay, um soldado meio maltrapilho, mas que se sente vitorioso, topa com duas mulheres numa carroça. Ele é uma figura do passado, elas são contemporâneas. Encontram-se no que pode ser uma fenda do tempo ou licença poética do autor para alimentar sua ficção. A mulher, uma atriz, tem um discurso articulado. Do choque de ambos sai o que Rosemberg gosta de fazer – uma proposta de reflexão sobre a arte, a guerra e o capitalismo. E o embate verbal – a guerra é de palavras e sons – se passa num cenário de imensa beleza. A guerra no paraíso, como define o autor.
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